Neste primeiro texto do blog, explico que minha intenção no mesmo é "Criar, além de outras coisas, a Identidade Visual de uma Empresa Produtora de Catálogos para o Comércio Varejista"
Ao se criar um catálogo, é necessário iniciar pontuando que o mesmo tem o dever de atrair seu leitor o convencendo a comprar os produtos e/ou idéias ali apresentados. O desafio então é descobrir "como" o catálogos poderá fazer isto.
O convencimento racional por si próprio não gera ação no ser humano.
É necessário o impulso das emoções para dicidirmo-nos a dar um passo.
(COSTA, 2011, p. 11)
Por tanto, tento aqui explicar O que é marca de acordo com o que Costa explica em seu livro além de acabar criando um fichamento do mesmo.
Para tentar definir o que é a "imagem da marca", Costa utiliza diversos meios para tentar definir estes dois termos: Imagem e Marca. Porém são termos com tantos significados diferentes que não há como defini-los em poucas palavras.
A marca é um signo duplo ambivalente, como define o autor. Marca é um signo verbal pois ela deve circular entre as pessoas, para que todos possam compartilha-la e interioriza-la. A partir da criação deste signo linguístico que é a Marca, ela se transforma em signo visual pois ela necessita fixar-se no espaço visível e mostrar-se em suportes. "A memória visual é mais forte que a memória auditiva. Por isso o nome necessita ser visto."(p.18)
O signo linguístico é de dupla direção: a linguagem entre emissor e receptor é a mesma tornando possível que eles invertam seus papéis na comunicação. Porém o simbolo visual é de direção única: A mensagem apenas caminha do emissor em direção ao receptor.
Sobre o ponto de vista semiótico, "O que dá às marcas comerciais o nome de "marca" é sua primeira e essencial condição: uma marca é o sinal que deixa o ato de marcar"(p.20). O resultado obtido quando utilizamos algo que marca denominamos de sinal. Possivelmente esse sinal pode ser significativo, pode significar algo, mas necessitamos conhecer o código para decifrar tal significado.
Se não conhecer-mos o código para decifrar aquele sinal, então ele apenas será um sinal de algo. Caso nós decodifiquemos/compreendemos/entendemos aquele sinal, ele se torna um signo pois tem um significado, significa algo concreto.
Ou seja: Por este motivo, as marcas devem significar, não simplesmente indicar.
A marca deve ter signos linguísticos (nome, designação, denominação) e visuais (grafia, símbolo, ícone...).
A imagem da marca || Um Fenômeno social (COSTA, 2011)
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