Introdução 2

O presente trabalho visa atender as exigências do curso de graduação em Comunicação Visual do Centro Universitário SENAC e tem como objetivo pesquisar elementos para a criação de uma identidade visual para uma empresa de design, bem como descrever as etapas e os procedimentos que serão utilizados para o processo de criação.

Toda empresa deve ter sua própria marca e identidade visual, é isso que a identifica e a diferencia das outras. De acordo com Costa (2011), a marca é um signo verbal e visual. Verbal, pois é característica fundamental dos princípios da comunicação humana denominar os elementos da realidade, já que, segundo Costa, ”o que não se pode denominar não existe.” E é justamente sua característica de “denominar” a empresa que fará com que a marca possa circular com e entre as pessoas. Já o aspecto visual possibilitará que a marca se mantenha fixa no espaço do campo visível ao olho humano. O autor afirma que a memória visual tem maior força do que a auditiva, portanto a marca deve ter, além de um nome, a característica de poder ser vista.

Com a criação da marca e da identidade visual para a empresa em questão, tem-se o objetivo de diferenciá-la das demais e, além disso, apresentar seu perfil e sua personalidade, que são únicos, assim como sua marca deverá ser.

Serão apresentados alguns pontos importantes na história do Design e da Identidade Visual para que a partir deles seja criado o conceito para a criação da marca. Uma vez desenvolvido o conceito através de estudos teóricos, e com o mesmo definido, testes serão efetuados e apresentados aqui, para demonstrar o processo de busca da marca mais adequada e que melhor represente a identidade e os valores da empresa. Portanto, somente após definido o conceito, será possível pensar na criação da marca que, assim como no processo de definição do conceito, demandará diferentes estudos práticos e teóricos.

Para tanto, se faz necessário caracterizar, ainda que brevemente, a empresa que será alvo dos estudos. Não será uma empresa já existente, e sim a idéia de uma empresa de design que poderá vir a ser criada futuramente.

Introdução

Este trabalho acadêmico tem o objetivo de estudar e apresentar elementos para possibilitar a criação de uma Identidade Visual para uma empresa de Design criada por um universitário de Comunicação Visual.


Toda empresa deve ter sua própria marca e identidade visual, é isso que a identifica e a diferencia das demais. De acordo com Costa (2011), a marca é um signo verbal e visual. Verbal pois ela deve poder circular com e entre as pessoas e visual para que a marca se mantenha fixa no espaço visível. Ele conta que a memória visual tem maior força do que a auditiva, portanto a marca deve ter um nome e poder ser vista.


Por este motivo, com a criação da marca e da Identidade Visual da empresa em questão, tem-se o objetivo de diferencia-la das outras e apresentar seu perfil e a personalidade, de modo a facilitar a memorização, recordação e identificação da empresa.
Para isso, serão apresentados alguns pontos importantes na história do Design e da Identidade Visual para que a partir deles seja criado o conceito da marca.

Surgimento das primeiras Marcas

Da pré-história até os construtores reais.

O Signo e a Marca

Quando percebemos uma marca ela deve nos significar algo, ela está como signo, ou sobre o produto ou associada a ele. A marca tem a função não apenas de estampar o produto, mas de caracterizá-lo, identifica-lo, atribuir um significado a ele.


A marca começa pelo nome que depois pode chegar a ser um signo visual transformando por meio do design em logotipo  (logo: palavra ou ideia de base; tipo: caracteres da escrita gutenberguiana). A marca em sua forma escrita toma forma na mão do designer e se transfoma em símbolo visual. O logotipo significa um produto, uma marca, uma empresa.(p.24)


Outra característica da marca é a possibilidade da mesma se desdobrar para atingir caráter icônico, chamado no livro de Costa de símbolo da marca. O símbolo da marca pode ser um simbolo de substituição do nome da marca e até do logotipo da mesma.

Vendo as imagens acima, temos os códigos para decifrar qual marca os símbolos das imagens representam.

Há a possibilidade de logotipo e símbolos tornarem uma unidade:

E há a possibilidade dos sinais se tornarem signos:

É sinal por serem apenas duas cores em suporte, apenas estímulos óticos e ao mesmo tempo é signo por significar uma marga.

Referência:

A imagem da marca || Um Fenômeno social (COSTA, 2011)

A imagem da marca

Neste primeiro texto do blog, explico que minha intenção no mesmo é "Criar, além de outras coisas, a Identidade Visual de uma Empresa Produtora de Catálogos para o Comércio Varejista"

Ao se criar um catálogo, é necessário iniciar pontuando que o mesmo tem o dever de atrair seu leitor o convencendo a comprar os produtos e/ou idéias ali apresentados. O desafio então é descobrir "como" o catálogos poderá fazer isto.

O convencimento racional por si próprio não gera ação no ser humano.

É necessário o impulso das emoções para dicidirmo-nos a dar um passo.

(COSTA, 2011, p. 11)

Por tanto, tento aqui explicar O que é marca de acordo com o que Costa explica em seu livro além de acabar criando um fichamento do mesmo.

Para tentar definir o que é a "imagem da marca", Costa utiliza diversos meios para tentar definir estes dois termos: Imagem e Marca. Porém são termos com tantos significados diferentes que não há como defini-los em poucas palavras.

A marca é um signo duplo ambivalente, como define o autor. Marca é um signo verbal pois ela deve circular entre as pessoas, para que todos possam compartilha-la e interioriza-la. A partir da criação deste signo linguístico que é a Marca, ela se transforma em signo visual pois ela necessita fixar-se no espaço visível e mostrar-se em suportes. "A memória visual é mais forte que a memória auditiva. Por isso o nome necessita ser visto."(p.18)

O signo linguístico é de dupla direção: a linguagem entre emissor e receptor é a mesma tornando possível que eles invertam seus papéis na comunicação. Porém o simbolo visual é de direção única: A mensagem apenas caminha do emissor em direção ao receptor.

Sobre o ponto de vista semiótico, "O que dá às marcas comerciais o nome de "marca" é sua primeira e essencial condição: uma marca é o sinal que deixa o ato de marcar"(p.20). O resultado obtido quando utilizamos algo que marca denominamos de sinal. Possivelmente esse sinal pode ser significativo, pode significar algo, mas necessitamos conhecer o código para decifrar tal significado.

Se não conhecer-mos o código para decifrar aquele sinal, então ele apenas será um sinal de algo. Caso nós decodifiquemos/compreendemos/entendemos aquele sinal, ele se torna um signo pois tem um significado, significa algo concreto.

Ou seja: Por este motivo, as marcas devem significar, não simplesmente indicar.

A marca deve ter signos linguísticos (nome, designação, denominação) e visuais (grafia, símbolo, ícone...).

Referência:

A imagem da marca || Um Fenômeno social (COSTA, 2011)